2. Capitulum secundum – In villa

I. LINGUA

Capítulo 2 (clique acima)

III. COMENTARII

Na seção Comentários, abaixo, você deve registrar suas observações e dúvidas acerca dos assuntos discutidos neste capítulo. Suas contribuições são fundamentais para sua aprendizagem. Interaja com seus colegas e com o professor.

76 comentários:

  1. Salvete, amici.
    Alguns colegas me pediram um exemplo de uso do latim na atualidade.
    Posso citar a versão latina da Wikipédia ("Vicipaedia").
    Na versão latina dessa enciclopédia (https://tinyurl.com/y255cqnv), há um verbete referente à cidade de Fortaleza. Vejam:
    Fortalexia, vulgo Fortaleza, est urbs Brasiliana 2 416 920 incolas habens et caput provinciae Cearensis (https://tinyurl.com/y6xvvmug).
    #
    "Fortalexia", conhecida comumente como Fortaleza, é uma cidade brasileira que tem 2 416 920 habitantes e é a capital do estado do Ceará.
    Nesse verbete, ainda há duas fotos da cidade com legendas em latim. Vejam: a) Praia de Iracema (https://tinyurl.com/y4qc89kp); b) Catedral de Fortaleza (https://tinyurl.com/y59b7fur).
    Eis um exemplo do latim em uso.

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    1. Salve, carissime magister.

      Optime!

      Hic Ecclesia Cathedralis est pulchra!

      Habeo dubitationes circa casus accusativus cum multis verbis.

      Estne grammatica exempli infra recta?

      "Familia Martii Normanni in dominicis diebus Ecclesiam Cathedralem Metropolitanam Archidioecesanam Fortalexiensem vadit."

      Beatitudo tibi.

      Martius Normannus

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    2. Salve, Marti.
      Comentaria tua sunt optima.
      Tua sententia est quasi recta.
      Sententia plane recta est
      "Familia Martii Normanni in dominicis diebus AD/IN Ecclesiam Cathedralem Metropolitanam Archidioecesanam Fortalexiensem vadit."
      Necessaria est praepositio "ad"/"in" in sententia.
      Paginas 56 (2d, i) et 57 (16, 1, 3) vide:
      https://archive.org/details/griffin-robin-gramatica-latina-1999/page/56/mode/1up
      Gratulor tibi!

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  2. Professor Fábio Damasceno, bom dia, saúde e paz.
    Nosso dia a dia comunicativo, vez por outra, quando participamos de reuniões mais formais ou quando compulsamos algum documento escrito por pessoas de um nível linguístico mais rebuscada, encontramos a expressão latina "suso descrita...". O termo "suso" é uma preposição ou um advérbio? O Senhor pode clarificar nossa dúvida?
    Agrade-lhe a obsequiosa atenção.
    Valdísio Vieira da Silva

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    1. Olá, Valdísio.
      Em português, a expressão "suso descrita" significa "acima descrita".
      A preposição "suso" (= acima) (https://tinyurl.com/y6235zkz), no idioma português, é uma forma arcaica. Essa preposição advém da palavra latina "susum" (https://tinyurl.com/y3eqottb) (< sursum), que significa "acima".
      Veja como foram as transformações (metaplasmos) dessa palavra ("sursum = acima"): sursum > susum > susu > suso (https://tinyurl.com/y25hpsk7).
      Ótima contribuição.

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    2. Vale a pena também saber o significado da expressão latina "sursum corda". Veja: "’sursum corda’ (locução latina que significa "corações ao alto"); palavras que o padre pronuncia na missa, no rito latino, no princípio do prefácio; empregam-se para reanimar os espíritos, para levantar os ânimos, em qualquer circunstância grave.” (https://tinyurl.com/yxjjtkls).

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  3. DICA I

    Flexão de caso (= função sintática)
    Caso é uma "Flexão indicadora da função sintática da palavra na frase [...]" (https://tinyurl.com/yxlkc685).
    Destacamos dois casos: o caso nominativo e o caso acusativo.

    O caso nominativo é o "Caso [...] que expressa o sujeito e o predicativo [...]" (https://tinyurl.com/yxlkc685).
    Exemplo: Caecilius est pater.
    ANÁLISE DA FRASE
    1. VERBO
    est = é
    2. DEMAIS TERMOS
    a) Sujeito
    Caecilius = Cecílio
    função sintática: sujeito
    caso: nominativo
    b) Predicativo
    pater = o pai
    função sintática: predicativo (do sujeito)
    caso: nominativo
    TRADUÇÃO DA FRASE: Cecílio é o pai.

    O caso acusativo é o "Caso [...] que exprime, tipicamente, a função de objeto direto" (https://tinyurl.com/yxlkc685).
    Exemplo: Amicus Metellam salutat.
    ANÁLISE DA FRASE
    1. VERBO
    salutat = saúda
    2. DEMAIS TERMOS
    a) Sujeito
    Amicus = O amigo
    função sintática: sujeito
    caso: nominativo
    b) Objeto direto (o verbo "saudar" é VTD)
    Metellam = Metela
    função sintática: objeto direto
    caso: acusativo
    TRADUÇÃO DA FRASE: O amigo saúda Metela.

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  4. DICA II

    Estamos apenas no segundo capítulo de nosso método.
    No entanto, já somos capazes de ler trechos originais de obras latinas:

    a) Fama volat. (Virgílio) = O boato voa.
    b) Fortuna est caeca. (Cícero) = O destino é cego.
    c) Nulla potentia est longa. (Ovídio) = Nenhum poder é duradouro.
    d) Sola pecunia regnat. (Petrônio) = O dinheiro sozinho reina.
    e) Veritas numquam perit. (Sêneca) = A verdade nunca morre.

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    1. Magister, gosto muito do ditado: “in vini veritas”. Bem verdadeiro. É assim mesmo que grafamos?

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    2. Salve, care discipule.
      Proverbium est:
      IN VINO VERITAS → No vinho (está) a verdade.
      Vale!
      Nota bene: "Vinum cave!" (= Cuidado com o vinho!)

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  5. TESTE I

    Indique a opção adequada:

    a) Metella _____ (Quintus – Quintum) salutat.
    b) Caecilius _____ (Grumionem – Grumio) videt.
    c) Clementem _____ (mercator – mercatorem) vocat.
    d) Cerberum _____ (servum – servus) audit.
    e) Quintus _____ (canem – canis) vituperat.

    Aguardo as respostas dos colegas.

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    1. Salve, magister!

      a) Quintum
      b) Grumionem
      c) mercator
      d) servus
      e) canem

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    2. Care Daniel:
      Optime respondisti.
      Omnia responsa sunt recta.
      Congratulationes!
      #
      Prezado Daniel:
      Você respondeu muito bem.
      Todas as respostas estão corretas.
      Parabéns!

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    3. Salve, carissime magister.

      Ecce responsa:

      a) Metella Quintum salutat.
      b) Caecilius Grumionem videt.
      c) Clementem mercator vocat.
      d) Cerberum servus audit.
      e) Quintus canem vituperat.

      Beatitudo tibi.

      Martius Normannus

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    4. Care Marti, omnia responsa tua sunt recta! Gratulor tibi, carissime discipule!

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  6. Salve!
    Estou gostando muito do Latim, do método e de sua didática.
    As aulas estão excelentes!

    Surgiram algumas dúvidas:

    1 - A tradução adequada de villa seria casa, certo? Minha pergunta: os romanos diferenciavam o vocábulo "domus" do vocábulo "villa"? Seria algo como "domus" relacionar-se a uma ideia mais ampla e abstrata, enquanto "villa" seriam as instalações físicas? Ou algo como "home" e "house" em inglês? Ou os termos eram indiferentes?

    2 - Em Latim, os verbos ser e estar são o mesmo vebo, como acontece em inglês, alemão e francês, por exemplo? Interessante que em português e em espanhol existe a diferença...

    3 - Não vi artigos até agora. Achei bem interessante isso. Em línguas como o russo, apesar de haver três gêneros, não há artigos tampouco.

    Obrigado pelas aulas e pela atenção!
    Abraço forte!

    Joanisval

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    1. Olá, Joanisval.

      Vamos às respostas.

      a) "domus" // "villa"

      . Há diferença entre "domus" e "villa". No nosso método, até agora, porém, essas palavras são tomadas como sinônimas; elas são traduzidas como "casa".
      . Na verdade, a "domus" (https://tinyurl.com/y69rw7h6) é a casa urbana dos cidadãos ricos. Já a "villa" (https://tinyurl.com/yym9dnfl) é a casa de campo das famílias abastadas.
      . Veja imagens de típicas "domus" (https://tinyurl.com/y2r637rx) e "villae" (https://tinyurl.com/yxg45wey).

      b) verbos ser e estar em latim ("sum, esse")

      . em latim, os verbos ser e estar correspondem a "sum, esse" (nos dicionários latinos, diferentemente do que ocorre com o português, o entrada do registro dos verbos se inicia com a 1.ª pessoa do singular do presente do indicativo ativo (no caso, "sum" [eu sou, eu estou]; veja um exemplo disso a seguir: https://tinyurl.com/y24lv527).

      c) artigo em latim

      . Não há artigos em latim.

      Bons estudos!

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    2. Vale a pena salientar a origem latina dos artigos do português.

      Conforme o professor Edwin Williams, em sua obra Do Latim ao Português (1973), os artigos definidos do português (o, a, os, as) provieram do pronome demonstrativo latino ("illum, illam, illos, illas" = aquele, aquela, aqueles, aquelas):

      latim clássico // português moderno
      illum > o
      illam > a
      illos > os
      illas > as

      Já os artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) provieram dos numerais latinos ("unum, unam" = um, uma [posteriormente se desenvolveram as formas plurais uns e umas]):

      latim clássico // português moderno
      unum > um [uns, plural]
      unam > uma [umas, plural]

      N.B. Destacamos que as línguas neolatinas (português, espanhol, italiano, francês, etc.) provieram diretamente do latim vulgar. Assim, na transformação do latim clássico para o português moderno (via latim vulgar), houve formas do latim vulgar que, nos exemplos acima, não foram indicadas.

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  7. Salve, magister! Ut vales?
    Sobre o último vídeo, você poderia explicar melhor as várias possibilidades de personae?
    Gratias ago.
    Sarah.

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    Respostas
    1. Ave, cara Sarah. Valeo.
      Vocabulum "persona" potest significare in lingua Lusitana "1. máscara; 2. personagem; 3. personalidade" (confer: https://tinyurl.com/y3hcvnpp).
      In infera visifica ("no último vídeo"), vocabulum "persona" significat "2. personagem".
      N.B. Tu bene scribis in lingua Latina. Congratulationes.

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  8. Professor, gostei muito dessa dinâmica de corrigir o próprio exercício.
    Minhas dubitationes são:
    1. cubicula é a forma nominativa de se referir a cubiculum (aqui seria acusativo), é essa a diferença?
    2. na tenda/loja da domus tem "taberna" e na insulae tem "tabernae", qual a diferença?
    Gratias tibi ago!
    Sarah

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    Respostas
    1. Salve, cara Sarah.
      Responsa (Respostas):
      a) cubiculum (nominativus singularis) [quarto] ≠ cubicula (nominativus pluralis) [quartos]
      b) taberna (nominativus singularis) [loja] ≠ tabernae (nominativus pluralis) [lojas]
      Intellexistine? (Você entendeu?)
      Nihil est. (De nada)
      Vale,
      Fabius.
      N.B. Lusitanice (em português): "Em termos gerais, não há diferença entre as 'tabernae' das 'domus' e das 'insulae', ambas são espaços alugados pelos senhores ("domini"), proprietários dos imóveis, para comerciantes (vendedores de tecidos, barbeiros, etc.).

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    2. Magister, pra quem está começando fica confuso mesmo, porque aprendemos na última aula que o acusativo termina em “m”. A tendência, então seria entendermos cubiculum como acusativo.

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    3. Olá, caro aluno.
      Até o momento (capítulos 1 e 2), a marca do acusativo (singular) para nós é mesmo o "-m".
      Posteriormente, surgirão mais informações gramaticais acerca desse assunto.
      Por isso, não se preocupe.
      Quando chegar o momento adequado, nós vamos aclarar essas questões, ok?
      Bons estudos!

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  9. Salve!

    É interessante que no latim até os nomes próprios variam de acordo com a função sintática da frase. Alguma língua que veio do latim também possui essa característica ?
    Karleane

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    1. Salve!
      Isso acontece em línguas que têm "casos", por exemplo, o russo.

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    2. Salve, Karleane.
      Ut vales? Bene?
      Dentre as línguas neolatinas oficiais e nacionais (português, espanhol, italiano, francês e romeno), o romeno talvez seja a que mais manteve a flexão casual herdada do latim.
      No romeno, por exemplo, ainda sobrevivem vários casos latinos. Como exemplos, podemos citar o dativo (am dat o carte “fetei” [= dei um livro “à moça”]) e o genitivo (gramatica “limbii” române [gramática “da língua” romena]), dentre outros casos.
      No português, temos resquícios da flexão casual latina. O nominativo legou ao idioma lusitano a maioria dos nomes próprios (Marcos < Marcus; Maria < Maria; Pedro < Petrus). O genitivo nos deixou palavras como aqueduto (< aquae + ductu), agricultura (< agri + cultura). Do dativo provieram os pronomes mim (< mihi), ti (< tibi), lhe (< illi). O ablativo deu origem ao advérbio agora (< hac + hora). Dentre outros exemplos.
      Vale,
      Fabius.

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  10. Salve, magister! Ut vales?
    Fiquei hipnotizado pelo último vídeo, em que um rapaz falando em latim desafia, em uma espécie de quiz, três falantes de línguas latinas (português, italiano e espanhol). Esse vídeo é um exercício comparativo incrível de vocabulário e análise linguística contrastiva. A gente percebe claramente os pontos de convergência e divergência entre as línguas em pauta. Muito bacana o vídeo!
    Estou gostando muito do curso, professor! O método é bastante didático! Mas o que merece mais destaque é a sua condução, os estímulos para o estudo são frequentes, distintos: vídeos, textos complementares etc.
    Vale,
    Antônio Henrique da Silva.

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    1. Salve, Antoni.

      O que você acabou de ver foi uma sessão de intercompreensão de línguas aparentadas (português, espanhol, italiano e latim).

      Essa abordagem linguística procura fazer com que falantes de línguas pertencentes à mesma família se expressem em sua própria língua materna e sejam entendidos por interlocutores cujas línguas vernáculas também pertençam ao mesmo tronco linguístico.

      Essa abordagem, em particular, objetiva, dentre outras coisas, formar uma comunidade de falantes de línguas neolatinas (romanófonos) que não precise usar outro idioma (notadamente o inglês) para estabelecer comunicação entre seus integrantes.

      Indico, abaixo, seis vídeos referentes ao minicurso "Intercompreensão: a chave para as línguas" (Prof. Francisco Calvo del Olmo - UFPR), promovido pela Parábola Editorial:

      https://tinyurl.com/y5sxg3d7

      Vale a pena conferir!

      Vale, care discipule.

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  11. Salvete, amici!
    A quem interessar, como curiosidade no estudo do vocabulário e uso das palavras em latim, indico o Thesaurus Linguae Latinae (TLL). É uma preciosidade clássica! Não se trata de saber apenas o significado de uma palavra, mas de conhecer, de compreender e identificar, nos textos históricos, todas as ocorrências do uso de determinada palavra e os seus diferentes sentidos no decorrer da história da língua, ou seja, é como se buscasse a biografia da palavra. O projeto conta com inúmeros filólogos que fazem um trabalho manual de cuidado, análise e catalogação de todos os termos e registros.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Thesaurus_Linguae_Latinae

    Existe uma versão liberada de acesso ao TLL, na internet, em alemão (o país banca quase toda a produção desse material) e em inglês.

    http://www.thesaurus.badw.de/tll-digital/tll-open-access.html

    Boa noite a todos!

    Antônio Henrique da Silva.


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    1. Salve, Antoni.
      De fato, é um tesouro da língua latina (thesaurus linguae Latinae).
      É um manancial de informações para pesquisadores e interessados na língua e na cultura da Roma Antiga.
      Ótima dica!
      Gratias tibi ago.
      Vale,
      Fabius.

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  12. Fábio, estou pondo tudo em uma pasta. Quero voltar a ver o material com tranquilidade. Estou trabalhando bastante e não posso aproveitar como quero. É excelente!

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    1. Ótimo, Ritacy.
      Aconselho a você ler e reler todos os textos, além de ouvir os áudios de cada capítulo.
      Por meio da compreensão escrita e oral, você vai internalizar as estruturas linguísticas do latim naturalmente.
      Bons estudos!

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  13. Documentos do Vaticano:
    http://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_letters.index.html
    http://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals.index.html
    http://www.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2020.index.html#homilies
    http://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations.index.html
    http://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_constitutions.index.html
    http://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_letters.index.html
    http://www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2020.index.html

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  14. Salvete, amici. Historiam linguae Latinae legite:
    https://archive.org/details/FARIAErnesto.GramticaSuperiorDaLLnguaLatina.RioDeJaneiroAcadamica/page/n4/mode/1up
    #
    Olá, amigos. Leiam a história da língua latina:
    https://archive.org/details/FARIAErnesto.GramticaSuperiorDaLLnguaLatina.RioDeJaneiroAcadamica/page/n4/mode/1up

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  15. Olá, amigos.
    Indico, abaixo, o registro das palavras "ancilla" e "anculus" no Oxford Latin Dictionary:
    a) ancilla, -ae f. / [dim* of ancula (see anculus)] A female slave or servant.
    b) anculus, -i m. Also -a, -ae/ A male or female servant.
    Bons estudos!

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    Respostas
    1. Olá, amigos.
      O dicionário latino Forcellini indica que a palavra "ancilla" pode ter vindo do antropônimo "Ancus Martius", um dos reis de Roma, por este monarca ter capturado na guerra uma grande quantidade de mulheres (que foram posteriormente submetidas à escravidão).
      Fonte: http://lexica.linguax.com/forc.php?searchedLG=ancilla

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    2. Muito interessante, professor!

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    3. Olá, Kenia.
      Aproveitando sua mensagem, fui dar uma olhadinha na etimologia da palavra "servus" (escravo) no Dicionário Oxford de Latim (OLD):
      "Seruus ~i, m. [dub., perh. Etr.] A slave."
      Ou seja, segundo o OLD não há certeza da origem desse vocábulo, talvez seja de origem etrusca.
      Bons estudos!

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  16. Luca Sobreira - Salve magister! Em relação às línguas derivadas do latim, entre o castelhano e o espanhol que conhecemos, qual seria o mais próximo do latim? E quanto ao francês, já possui essa relação direta com o latim ou houve alguma outra que ele foi derivado e ainda leva alguns traços? obrigado!

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    Respostas
    1. Olá, Luca.
      Conforme Coutinho (1938, p. 107), as línguas românicas "[...] são as que conservam vestígios indeléveis de sua filiação ao latim no vocabulário, na morfologia e na sintaxe".
      O filólogo Meyer-Lübke "[...] cita nove línguas românicas: o português, o espanhol [ou castelhano], o francês, o provençal, o italiano, o reto-romano, o dalmático, o romeno e o sardo" (COUTINHO, 1938, p. 107).
      Segundo o filólogo Mario Pei (19 - -), no plano fonético, o sardo é a língua mais próxima do latim clássico.
      Ótima contribuição!
      Fonte:
      https://archive.org/details/pontos-de-grama-tica-histo-rica-ismael-de-lima-coutinho/page/106/mode/1up
      https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas
      https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_sarda

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    2. Luca Sobreira - Show, professor, achava que o italiano era a mais próxima. Apareceu como sugestão no youtube esse vídeo para mim, muito interessante e apresenta os mesmos argumentos que o senhor evidenciou. Segue o link:
      https://youtu.be/ngHLWz8mR4c

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    3. Salve, Luca.
      Tu optimam taeniam visificam (= vídeo) indicavisti.
      Gratias!

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    4. Magister, muitas informações sobre a cultura latina. Gratíssima! Amei os vídeos sobre Pompeia!

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  17. Salve Magister,
    Terminei o cronograma referente à segunda unidade e destaco aos amigos a importância do vídeo sobre a origem do Latim e suas diversas formas, muito esclarecedor, ademais, concordo com o colega sobre as reportagens culturais, as descobertas sobre a Pompeia são realmente incríveis.
    Lara Matos.

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    1. Salve, cara Lara.
      Ecce pulchra domus Pompeiana:
      https://www.instagram.com/p/C2P_j4YofKX/
      Vale!

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  18. VIVIANE SILVEIRA MACHADO19 de janeiro de 2024 às 12:05

    Salve magister. Colocando os exercícios em dia somente hoje. Infelizmente, a semana foi muito corrida. Mesmo assim, estou respondendo e estudando também.

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  19. Salve, magister Fabi.

    Habeo dubitatio.

    Suntne duo numeri quattuor? IIII et IV?

    Gratias.

    Martius Normannus

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    Respostas
    1. Salve, Marti.
      IIII vel IV, VIIII vel IX scribere potes.
      Vinculum vide:
      https://la.wikipedia.org/wiki/Numeri_Romani
      Vale!

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  20. Salve, magister. Verificando o vídeo do Capítulo II (https://www.youtube.com/watch?v=GmRmwtm3qRk) percebi que a pronuncia de Caecilius é diferente da que você pronuncia na aula. Qual a razão?

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    Respostas
    1. Olá, caro aluno.
      O curso segue a pronúncia clássica (áudios enviados para os e-mails dos alunos).
      No entanto, também disponibilizei vídeos em que se utiliza a pronúncia eclesiástica, já que alguns estudantes preferem essa prosódia.
      Cabe a cada aluno escolher a pronúncia de sua preferência.
      Um fraternal abraço e bons estudos!

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  21. Professor, boa noite.

    In quaestio quattuor (https://forms.gle/BjB2UUemUEXE7ZgDA), há palavra em português:

    4. Quem amicus salutat?

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    Respostas
    1. Olá, George.
      Na verdade, esse "quem" é latim mesmo.
      Neste capítulo, vimos que, até agora, a terminação "-m" é marca de acusativo singular (= objeto direto).
      Na frase 4, temos:
      Quem amicus salutat?
      Na ordem direta:
      Amicus salutat quem? (= O amigo saúda/cumprimenta quem?)
      Resposta:
      Amicus salutat Metellam. (= O amigo saúda/cumprimenta Metela)
      Ou seja, tanto "quem" quanto "Metellam" estão no caso acusativo e desempenham a função de objeto direto, por isso apresentam a terminação "-m" (que é marca de acusativo singular).
      Está claro?
      Se não, pergunte-me novamente.
      Bons estudos!

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    2. Obrigado pela resposta, magister!

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  22. Magister, tire=me uma dúvida? Grumiõ triclinium intra et circumspectat. coquus cibum in mensã videt tem como tradução: Grumió entra na sala de jantar e observa ao redor, Vê a comida cozinhar na mesa? É isso? (Estou me referindo ao texto In triclinio). Me perdoe pela ausência de acentos no latim.

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    Respostas
    1. Olá, Viviane.
      Vamos à tradução.
      a) GRUMIO TRICLINIUM INTRAT ET CIRCUMSPECTAT.
      Grúmio entra na sala de jantar e observa ao redor. (CORRETO)
      b) COQUUS CIBUM IN MENSA VIDET.
      (O cozinheiro) vê a comida na mesa. (CORRETO)
      "Coquus" significa "cozinheiro".
      Está claro?
      Se não, pergunte-me novamente.
      Bons estudos!

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  23. Magister, salutatio!! Hoje tive o dia inteiro de estudos. Aliás, ainda estou estudando. Tira-me mais uma dúvida? Agora, é sobre os exercícios que se faz necessário colocar palavras que faltam e, em seguida, traduzir a frase inteira. (Ele é em inglês). Por isso, tenho mais uma pergunta: Se eu traduzir para o português, o exercício é considerado como estando errado. Tem algum problema?

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    1. Olá, Viviane.
      O programa da Universidade de Cambridge não reconhece textos em português.
      Se você quiser, pode registrar no blog as suas respostas e eu as corrigirei.
      Bons estudos!

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  24. Salutatio Magister!! Fiquei muito alegre em observar a pronúncia do alfabeto latim e mais feliz ainda em saber que foi, de certa forma, baseado do alfabeto Grego e sobretudo, dos etruscos.

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    1. Olá, Viviane.
      Acho também incrível como o alfabeto latino está disseminado por todo o mundo.
      Mais uma marca da cultura da Roma antiga que está presente no mundo moderno.
      Veja este mapa indicando os países que utilizam o alfabeto latino:
      https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_idiomas_que_adotam_o_alfabeto_latino#/media/Ficheiro:Latin_alphabet_world_distribution.svg

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  25. Salutatio mais uma vez, magister!! Incrível ver a descoberta do termopólio quase que intacto. Incrível!!

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    1. Olá, Viviane.
      Parece que as figuras foram pintadas ontem, tal é a vivacidade das cores.
      E olhe que a cidade foi soterrada pelo Vesúvio em 79 d.C.
      Pompeia, na verdade, é uma verdadeira cápsula do tempo.

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  26. Achei muito interessante os vídeos que mostram um pouco da cultura latina e de como as comidas eram armazenadas em Pompéia- Itália. Em se tratando do vídeo que apresenta o Latim vs Francês, observei que é uma forma de saber se eles compreendem adequadamente do que se trata a pronúncia latina apresentada pelo professor.

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    1. Olá, Viviane.
      I.
      O material sobre cultura da Roma antiga (documentários, reportagens, etc.) é fundamental para o entendermos os textos latinos.
      Não bastam as gramáticas e os dicionários latinos. A cultura (história, literatura, filosofia, etc.) é essencial para um conhecimento aprofundado do mundo romano.
      II.
      Os vídeos sobre intercompreensão de línguas aparentadas (principalmente entre os idiomas neolatinos) servem, dentre outros aspectos, para demonstrar que o conhecimento do latim nos permite um compreensão considerável dos idiomas românicos (mesmo que nós nunca tenhamos estudado essas línguas).
      Além disso, salienta os vínculos históricos entre o português, o espanhol, o italiano, o francês, o romeno, dentre outros, deixando patente a imensa base latina no léxico desses idiomas.
      Quanto ao português, por exemplo, mais de 80% das suas palavras provêm do latim.
      Bons estudos!

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  27. Salvete, amici.
    Thermopolium Pompeiorum infra videte:
    https://archive.org/details/ArteEHistoriaDePompeyaSGiuntoliCASAEDITRICEBONECHI1989YOtroMaterialSobrePompeya/page/n59/mode/1up
    Valete!

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  28. Salvete, amici.
    Hortum Pompeiorum videte:
    https://archive.org/details/ArteEHistoriaDePompeyaSGiuntoliCASAEDITRICEBONECHI1989YOtroMaterialSobrePompeya/page/n96/mode/1up
    Valete!

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  29. Salvete, discipuli.
    Pulcherrimum triclinium in urbe Pompeiis videte:
    https://www.instagram.com/p/C2Itkzyr25Q/
    Valete!

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  30. Salvete, discipuli.
    Atrium Pompeianum videte:
    https://www.instagram.com/p/CzyZCVzskHZ/
    Valete!

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  31. Salve,
    O método trouxe várias informações novas para mim, dentre elas o uso da palavra villa no sentido de casa.

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    1. Olá, Gracilene.
      Acredito que o método ampliou o significado de "villa", pois não encontrei abonações nos principais dicionários (Oxford, Lewis and Short, Gaffiot, Faria) no que toca à sinonímia entre "villa" e "domus".
      O máximo que encontrei foi "villa urbana", significando "[...] the estate buildings designed for residential [...] use [...]." (Oxford Latin Dictionary) (https://archive.org/details/oxford-latin-dictionary/page/2063/mode/1up).
      Bons estudos!

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